Com apenas sete jogos disputados na equipe de Vallecas, sendo dois como titular, meia ex-São Paulo vira problema, e treinador faz mistério: “Uma questão que não posso responder, é terrível”
Madri, Espanha - James Rodríguez já é um problema no Rayo Vallecano. Anunciado em agosto como reforço da equipe espanhola, o meia ex-São Paulo não tem sido utilizado pelo técnico Iñigo Pérez. Mas um mistério se instaurou após o colombiano nem ser relacionado para o banco de reservas no jogo contra o seu ex-time Real Madrid, no último sábado.
O jornal Marca, da Espanha, definiu o caso de James no Rayo como “uma bomba prestes a explodir”. Isso porque não foi constatada nenhuma lesão no atleta e, quando perguntado sobre sua ausência no duelo contra Real, o treinador respondeu de maneira enigmática.
— Ele (James) tem um bom comportamento profissional e eu sempre tento ser o mais claro e respeitoso possível. Como treinador, tomo decisões, escolho jogadores e entendo a polêmica porque entendo sua importância. É uma questão que não posso responder, é terrível não poder dizer, não depende de mim — revelou Iñigo Pérez, técnico do Rayo Vallecano.
James Rodríguez entrou em campo em apenas sete dos 18 jogos disputados pela equipe na temporada. Cinco deles começou no banco de reservas, enquanto foi titular em apenas dois.
O cenário é totalmente diferente da seleção colombiana, onde o meia ainda é titular incontestável e foi importante no vice-campeonato da Copa América e na atual campanha das Eliminatórias Sul-Americanas, onde a Colômbia é quarta colocada, à frente do Brasil.
Panorama semelhante James viveu em sua passagem pelo futebol brasileiro. Quando foi jogador do São Paulo, entre 2023 e 2024, o jogador participou de 22 jogos, sendo titular em apenas 11 deles. Na ocasião, foi comandado por três treinadores diferentes: Dorival Júnior, Thiago Carpini e Zubeldia. O contrato com o clube paulista foi rescindido no início de agosto.