LIBERTADORES

Galo eliminado: Cuca cita falta de competência do time e cobrará Vargas por expulsão

Galo eliminado: Cuca cita falta de competência do time e cobrará Vargas por expulsão

Com vantagem numérica em campo, Galo não supera Palmeiras; atacante recebe cartão vermelho no fim do jogo e fica fora da disputa de pênaltis


Belo Horizonte - Faltou competência ao Atlético-MG, resumiu o técnico Cuca. O Palmeiras teve dois jogadores expulsos (Danilo aos 29 do primeiro tempo e Gustavo Scarpa aos 36 do segundo). Mesmo assim, o Galo não mexeu no placar no tempo regulamentar, no Allianz Parque. O 0 a 0 levou a decisão para os pênaltis. Vitória dos paulistas por 6 a 5, classificados às semifinais da Libertadores.

- Hoje, começamos melhor, mas não fomos eficazes. Na verdade, não tivemos a competência para vencer a partida. Essa é a palavra chave. Muitos jogadores, que são os diferenciais, hoje não tiveram uma grande noite, infelizmente.

Foram mais de 70 minutos do Palmeiras com um a menos. Mais de 10 com dois a menos. O Atlético ainda assim teve dificuldades. A marcação do Palmeiras prevaleceu em boa parte das disputas. Quando achou espaços, o Galo não soube aproveitar.

Já aos 50 minutos do segundo tempo, o Atlético perdeu Vargas. O atacante chileno foi expulso por reclamação com o árbitro colombiano Wilmar Roldán. Não foi uma simples perda. Vargas era cotado para a disputa de pênaltis.

Cuca não escondeu a insatisfação. Quer explicações do chileno antes de tomar qualquer decisão.

“Quero avaliar bem a expulsão do Vargas, porque ele é um batedor de pênaltis, um cara experiente. Não tinha motivo para tomar o cartão. Quero avaliar para não passar em branco. Uma coisa é você ser expulso por uma necessidade. A outra é por reclamação. A gente não pode aceitar.”

Nos pênaltis, os cinco primeiros batedores do Atlético (Hulk, Nacho, Jair, Sasha e Alonso) converteram, assim como os cobradores do Palmeiras. O jovem Rubens perdeu a sexta batida. Os paulistas fecharam a série com Murilo. Cuca procurou proteger Rubens.

- Pusemos os cinco melhores batedores. O sexto foi o Rubens, é menino, mas tem personalidade. Treina bem. Na base, era ele o batedor oficial. Na batida de pênalti sempre vai ter um herói e vilão. Cabe a gente passar confiança e consolo a ele.

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