Jogadora está se recuperando de lesão no joelho, mas já projeta retorno ao grupo da técnica Pia Sundhage
Rio de Janeiro - Durante a cerimônia de inauguração da própria estátua de cera, Marta aproveitou para falar sobre o desejo de retornar para a seleção brasileira. A maior artilheira de todos os tempos se recupera de uma ruptura de ligamento cruzado anterior (LCA) e entende que a volta para a Amarelinha depende, principalmente, dela. O objetivo a longo prazo é estar presente na Copa do Mundo de 2023, que será disputada na Austrália e na Nova Zelândia.
Sem Marta por enquanto, porque eu não descartei a minha volta para a Seleção. Estou voltando de lesão, faz cinco meses que passei por cirurgia. Eu tenho plena consciência de que é um trabalho muito complicado, árduo, difícil, mas com muita dedicação, muita força de vontade - que são coisas que só dependem de mim -, poderei estar novamente na Seleção com as meninas. Espero ano que vem estar com elas também - afirmou Marta.
Mas o período ausente da seleção brasileira serviu para que a jogadora, eleita seis vezes a melhor do mundo, pudesse analisar a evolução do elenco.
Marta esteve fora da Copa América e viu braçadeira de capitã e o espírito de liderança presentes em outras atletas. Diante do desempenho do grupo campeão, a atleta se mostrou orgulhosa.
- As meninas deram um show, foram muito bem. Eu falava constantemente com a Rafa e com a Debinha e elas lideraram a equipe de uma maneira brilhante. Lá não tem vaidade e isso é muito importante. São todas brigando pelo mesmo objetivo e a gente está brigando por um momento especial. Como eu falei: o trabalho tem que continuar - disse.
Estar como espectadora do elenco feminino e do trabalho de Pia Sundhage gera otimismo na Rainha. Uma seleção que não é dependente mais da sua atuação e que mostra renovação. Diante desse cenário de evolução, a jogadora do Orlando Pride prega que as jogadoras não podem se contentar com as pequenas evoluções, é preciso buscar mais.
- Não podemos nos apegar em pequenas coisas e achar que já é o suficiente. Devemos estar sempre com gana, com vontade, com raça e com muita fome de continuar evoluindo. As meninas têm essa consciência, junto com a comissão técnica e toda a equipe da CBF que está montando toda a estrutura e eu tenho certeza que se continuar dessa maneira e com esse pensamento, a seleção tem um futuro brilhante - encerrou.