Última vez que atuou no Nilton Santos pela competição foi em 2017

Rio de Janeiro - A partida entre Botafogo e Aurora, nesta quarta-feira, às 21h30, vai marcar o reencontro da torcida alvinegra com a Conmebol Libertadores, principal competição de clubes do continente. É a primeira partida do clube como mandante na competição depois de sete anos.

A última partida do Glorioso no local foi justamente a ida das quartas de final em 2017, quando empatou em 0 a 0 com o Grêmio. Na volta, acabou eliminado ao perder por 1 a 0, gol do centroavante Lucas Barrios.

Muita coisa mudou no clube desde então. Da transformação do futebol em uma sociedade anônima e a negociação das ações para a chegada de John Textor ao time, completamente reformulado. Gatito Fernandez é o único remanescente daquela equipe.

O craque

O elenco do Botafogo de 2017 não tinha um destaque claro dentro de campo. Foi o jogo coletivo e a defesa sólida que levaram o time longe na competição continental, com alguns jogadores resolvendo as partidas na frente.

O grande artilheiro alvinegro naquela Libertadores foi o atacante Rodrigo Pimpão. Somando as fases prévias aos grupos, ele marcou cinco gols naquela edição e se tornou, ao lado de Dirceu e Jairzinho, o maior artilheiro da história do clube no torneio.

A escalação

Na última partida como mandante que fez na Libertadores, o Glorioso entrou com a seguinte escalação:

Gatito Fernandez, Arnaldo, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Matheus Fernandes, João Paulo e Léo Valencia; Bruno Silva, Rodrigo Pimpão e Roger.

Ritmo das arquibancadas

Se em 2023 a torcida alvinegra ficou marcada por inúmeras músicas, sejam elas para o time ou para jogadores específicos, em 2017 não era diferente. Mas o hit era diferente porque a Libertadores, dava onda.

A música, batizada de “Dubai me chama” em referência a cidade sede do Mundial de Clubes daquela temporada, era inspirada no funk do MC G15, que fazia grande sucesso no começo daquele ano.

Cadeia de comando

Hoje, o futebol do Botafogo tem um dono. O empresário americano John Textor comando a reformulação do clube e centraliza boa parte das decisões sobre os rumos que o clube irá tomar. É ele que atualmente encabeça a busca por um novo treinador.

Sete anos atrás, o clube era gerido pelo presidente Carlos Eduardo Pereira na melhor campanha de Libertadores do clube nos últimos 50 anos. Ele foi eleito em 2015, com o time na Série B, e foi responsável por reerguer a equipe e levar de volta à competição continental.

Na beira do campo, foi Jair Ventura quem levou o time até as quartas. Ele era auxiliar técnico fixo do clube e assumiu o comando interinamente após a saída de Ricardo Gomes em 2016. Os bons resultados fizeram com que fosse efetivado. Foi com ele que o clube conquistou a vaga e disputou a Liberta.

Por onde andava

John Textor, que hoje detém uma rede multiclubes, ainda era apenas um empresário do ramo de tecnologia há sete anos. Ele já havia fundado a FaceBank Inc e era um dos líderes do mercado de realidade virtual no mundo.