Lateral-direito uruguaio está bem fisicamente, mas é visto como terceira opção no setor pela comissão

Rio de Janeiro - Mesmo com o Botafogo com vários problemas defensivos no jogo contra o Vasco na última segunda-feira - o time não pode contar com Adryelson, Victor Cuesta e Marlon Freitas, suspensos - Mateo Ponte sequer foi relacionado por Lúcio Flávio para a partida em São Januário, válida pela 32ª rodada do Brasileirão.

O lateral-direito, contratado pelo Alvinegro por US$ 2 milhões (R$ 9,4 milhões, na cotação) junto ao Danubio-URU no fim de julho, sequer fica no banco de reservas há praticamente um mês.

- Ele tem trabalhado, tem treinado. O Di Plácido é um jogador que vem atuando com uma maior frequência, e quando não atuou quem entrou em determinados momentos foi mais o JP. Então nós temos trabalhado mais nessa linha de convocação, até porque não trabalhamos normalmente com mais de dois laterais da mesma posição para o mesmo jogo - disse Lúcio Flávio em entrevista coletiva após o jogo.

A última vez que foi envolvido em uma partida foi na vitória por 2 a 1 sobre o América-MG, em 18 de outubro, no Independência, quando não jogou. A última vez que entrou em campo foi no dia 30 de agosto, diante do Defensa y Justicia, pela Copa Sul-Americana. O uruguaio só fez uma Brasileirão - contra o Bahia, em 27 de agosto.

O camisa 4 foi um dos destaques da Celeste Olímpica na última Copa do Mundo sub-20, disputada em junho e conquistada pelo próprio Uruguai. Ponte chegou ao Botafogo como um jogador com potencial.

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Ponte está bem fisicamente e treina sem limitações, mas é visto como a terceira opção na lateral-direita pela comissão técnica de Lúcio Flávio. Ele fica atrás de Leonel Di Plácido, titular da posição, e JP Galvão, reserva imediato. O treinador opta por levar apenas uma alternativa para o setor aos jogos, e o reforço de R$ 9,4 milhões tem ficado de fora dos jogos.