Técnico da seleção lamenta derrota para americanas e pede todo empenho para disputa do bronze
Paris, França - Nas últimas décadas, a seleção brasileira feminina esteve desacostumada a disputar medalha de bronze nas principais competições. Desde 2008, o time chegou em três das últimas quatro finais olímpicas. Nos Campeonatos Mundiais, marcou presença nas finais de 2006, 2010 e 2022. Desde 2019, foram três finais de Liga das Nações. Assim, participar de uma disputa de bronze, no sábado, contra a Turquia, é algo diferente do que o técnico José Roberto Guimarães está acostumado:
- Eu nunca gostei de time brasileiro nessa condição (disputar o bronze). Passou, não vai voltar. O que é importante para gente? Mostrar que estamos entre os melhores e levar uma medalha de bronze. E ter orgulho disso. Eu acho frustrante sem medalha e sem nada, aí eu vou ficar chateado. Mas eu quero lutar por esse bronze - disse José Roberto.
O discurso é um pouco diferente do visto pela central Thaísa, de 37 anos. Bicampeã olímpica, ela disse que vai se esforçar pelo bronze, embora seja muito pouco perto do que estava planejando. Zé Roberto sabe que o potencial do time era brigar pelo ouro:
- O que nos resta é um bronze que a gente precisa valorizar muito. É uma frustração não ter ouro, mas a vida é assim, caiu, agora tem que levantar. Agora é o momento de reconstruir e tentar fechar a competição com vitória. Temo que valorizar tudo que a gente fez e ir para o bronze.
A seleção feminina enfrenta neste sábado a Turquia pela medalha de bronze. O jogo será 12h15 (horário de Brasília), na Arena Paris Sul 1, com transmissão da Globo, sportv e o tempo real do ge.