BRASILEIRO SÉRIE A

Diniz valoriza virada do Fluminense sobre América-MG e elogia John Kennedy: “Colhendo o que plantou”

Diniz valoriza virada do Fluminense sobre América-MG e elogia John Kennedy: “Colhendo o que plantou”

Tricolor venceu o Coelho por 3 a 1 e ganha moral antes de enfrentar o Olimpia, pela Conmebol Libertadores

Rio de Janeiro - Na última partida antes de enfrentar o Olimpia pela Conmebol Libertadores, o Fluminense fez valer o fator casa para vencer o América-MG por 3 a 1 - gols de John Kennedy, Cano e Arias -, neste sábado, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O técnico Fernando Diniz valorizou o empenho tricolor na busca pela virada e tratou de elogiar John Kennedy, que entrou no segundo tempo e balançou as redes.

- O John está num período de crescimento constante e ele está ganhando o espaço dele. É isso que eu tenho para dizer, está todo mundo contente com o John. Muito merecimento, está tendo atitudes muito profissionais desde que ele retornou esse ano. Está começando a colher o trabalho que ele fez desde o início da temporada.

O treinador também falou das intenções com as substituições na segunda etapa. Ele colocou Martinelli no lugar de Felipe Melo e Kennedy na vaga de Lima. Segundo Diniz, a mudança foi simples: “Eu queria que o time fizesse gol”, disse, sorrindo.

- A escolha pelo Martinelli foi para ser mais profundo, ter mais gente no ataque, cuidar da bola aérea deles e não ficar tão desprotegido. Conseguimos ter um poder ofensivo maior e, ao mesmo tempo, não ficar com o sistema defensivo enfraquecido. A minha maior preocupação contra o América-MG foi o contra-ataque e bola aérea.

A vitória levou o Fluminense a 34 pontos e provisoriamente ao terceiro lugar do Brasileirão. O Tricolor dorme dentro do G-4, e para se manter nele terá que torcer contra Grêmio, Flamengo e Bragantino, que jogam neste domingo.

O Fluminense volta a campo para iniciar a disputa por uma vaga na semifinal da Libertadores e recebe o Olimpia, do Paraguai, na próxima quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã. Pelo Brasileiro, visita o Athletico-PR, no próximo domingo, às 18h30, na Ligga Arena.

Confira outras respostas de Fernando Diniz:

Mudança no segundo tempo e reclamação de pênalti

- Na minha opinião, o time fez uma boa partida no primeiro tempo. O América também tem mérito na marcação, mas a gente criou situações para fazer gol, a gente teve um pênalti claro não marcado. E não tem lógica, é incompreensível a não marcação de alguns pênaltis. Esse foi mais fácil de marcar até do que o do Grêmio, porque embora o Lima tivesse conseguido se desvencilhar da falta, a falta que o jogador da América fez tirou a possibilidade do Lima fazer gol e não dava para trocar um pênalti para aquela situação. É incompreensível a não marcação do pênalti. E o primeiro tempo a gente estava com um bom controle de jogo, a gente estava chegando, criamos também situações. Faltava um pouco mais de profundidade, o time andar mais no campo da América, empurrar mais para trás o América e o Fluminense ficar mais junto, mais compacto. Uma outra coisa era conseguir jogar um pouco mais pelos dois lados, porque eles estavam baixando a marcação, estavam fechando muito o centro, a gente estava com um bom controle de jogo. A gente precisava de mais jogador na linha da frente, mais circulação. Infelizmente, a gente tomou gol num lance casual, mas a gente não deu contra-ataques como aquele. Mas eles souberam aproveitar. Mas a gente não se desesperou em nenhum minuto. Conseguimos fazer três gols e poderíamos ter feito mais.

Melhora de Keno

- Eu acho que é um trabalho de uma complexidade alta, não dá pra falar uma coisa. O Keno vem melhorando desde quando ele chegou aqui no Fulminense. Ele chegou com alguns problemas físicos do ano passado, a temporada não foi tão boa como ele tinha tido na anterior pelo Atlético. Ele foi recuperando a confiança, foi recuperando a estima, foi entendendo também o jeito do time de jogar. Hoje ele é um jogador que consegue entender o que o time oferece pelo modelo de jogo, os espaços que são criados. Ele consegue entender isso e jogar aberto, jogar fechado. Sabe recuar e jogar às vezes como meia. Então ele ficou um jogador muito mais completo, tanto na parte defensiva como ofensiva. Não ficou aquele jogador que é marcado só por aquela jogada, inclusive a jogada do gol que a gente fez hoje. Ele consegue fazer muito mais do que aquela jogada típica do ponta esquerda.

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